Silvinei Vasques estava cumprindo uma pena de 24 anos e 6 meses de prisão em regime domiciliar, após ser condenado no âmbito de um esquema golpista, conhecido como Núcleo 2. No entanto, sua situação se agravou quando ele rompeu a tornozeleira eletrônica e conseguiu escapar para o país vizinho, numa tentativa de evitar a execução da pena. Segundo as autoridades, a fuga ocorreu na madrugada do dia 25 de dezembro.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, logo após ser informado sobre a evasão, decretou a prisão preventiva de Vasques. Investigações realizadas pela PF revelaram que a tornozeleira eletrônica do ex-diretor parou de emitir sinal por volta das 3h do dia 25, levando os agentes a diligenciar até seu apartamento em São José, Santa Catarina. Ao chegarem ao local, constataram que ele havia desaparecido.
As imagens de câmeras de segurança do edifício mostraram Vasques no apartamento até as 19h22 do dia 24, véspera de Natal. O ex-diretor foi flagrado fazendo o carregamento de bolsas em um veículo, trajando uma calça de moletom preta, uma camiseta cinza e um boné preto. Curiosamente, ele também levou consigo um cachorro da raça Pitbull, além de ração e tapetes higiênicos para o animal.
A captura de Vasques e os detalhes de sua fuga colocam em evidência a complexidade e a gravidade das ações que ele tomou para tentar se esquivar da justiça, em um caso que continua a ser monitorado de perto pelas autoridades brasileiras.







