A transferência foi solicitada pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República, sendo determinada no mesmo contexto que resultou na prisão do desembargador Macário Ramos Júdice Neto. Este episódio faz parte de uma série de ações relacionadas à Operação Zargun, que também culminou na detenção do ex-presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacelar. A PF justificou a transferência de TH Joias, mencionando que outros membros do grupo de investigados já haviam sido transferidos para presídios federais, ressaltando a necessidade de que o ex-deputado também fosse encaminhado, dada sua posição como um dos líderes do grupo.
O Regime Disciplinar Diferenciado é uma sanção aplicada a presos que cometem faltas sérias ou que constituem um alto risco para a ordem carcerária. Nesse regime, apesar de manterem seu status original de encarceramento, os detentos ficam em isolamento severo em celas individuais. As condições incluem um limite de duas horas diárias para banho de sol, visitas quinzenais restritas a apenas duas pessoas e sem contato físico, além de todas as comunicações serem monitoradas.
TH Joias encontra-se sob custódia desde setembro, após sua prisão durante a Operação Zargun, que o apontou como parte de uma complexa rede criminosa. Ele foi detido em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca e, desde então, afastado de seu cargo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. As acusações contra ele são graves, incluindo organização criminosa, tráfico interestadual de armas e drogas, e lavagem de dinheiro, refletindo a seriedade das investigações em curso. Antes de sua carreira política, TH Joias era conhecido no mercado de joias, fornecendo peças para atletas e artistas, o que lhe conferiu notoriedade na sociedade carioca. A situação que envolve o ex-parlamentar continua a se desenrolar em um contexto de vigilância e ação rigorosa por parte das autoridades competentes.










