Por volta das 14h, Mauro Cid foi recebido pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pela homologação da delação premiada do militar. Na terça-feira passada, Cid negou, em seu depoimento à PF, ter conhecimento do plano golpista que visava atentar contra a vida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do próprio ministro Moraes.
No entanto, segundo a Operação Contragolpe, que teve início na mesma data, uma das reuniões relacionadas ao plano golpista teria ocorrido na residência do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e contou com a presença do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
No contexto, é importante lembrar que Mauro Cid já havia assinado um acordo de delação premiada com a PF no ano anterior. Ele se comprometeu a expor todos os fatos que presenciou durante o governo de Bolsonaro, incluindo questões como as vendas de joias sauditas e a fraude nos cartões de vacina do ex-presidente.
Durante o depoimento prestado ao ministro Alexandre de Moraes, a decisão sobre a manutenção dos benefícios relacionados à colaboração premiada, como a possível concessão de liberdade provisória a Mauro Cid, será tomada. Este é um desenrolar importante dentro do cenário político atual, onde investigações e delações têm gerado repercussões profundas. A sociedade aguarda atentamente por desdobramentos desta questão.