Em um pronunciamento claro e firme, o representante do governo brasileiro afirmou: “A aplicação arbitrária e injustificável, pelos EUA, das sanções econômicas previstas na Lei Magnitsky contra membro da magistratura nacional, representa um grave e inaceitável ataque à soberania do nosso país.” Com a situação se intensificando, Messias assegurou que tomará todas as medidas necessárias para proteger a autonomia do Brasil, enfatizando o compromisso do governo em salvaguardar suas instituições e o funcionamento do Poder Judiciário.
O advogado-geral acrescentou que as ações adequadas serão implementadas de forma ponderada, utilizando os fóruns internacionais apropriados para lidar com a questão. A aplicação da Lei Magnitsky representa a segunda sanção imposta pelos Estados Unidos a Moraes; anteriormente, no dia 18 de julho, os vistos do ministro, de seus familiares e de aliados na Corte foram revogados. Esse acontecimento ocorreu em decorrência da abertura de um inquérito pelo ministro, que envolve o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de colaborar com o governo americano para implementar respostas contra autoridades brasileiras, incluindo ministros do STF.
Em um contexto mais amplo, o deputado Eduardo Bolsonaro pediu licença de seu mandato parlamentar em março deste ano e se mudou para os Estados Unidos, alegando perseguição política. A licença dele terminou recentemente, no último dia 20, e a situação levanta preocupações sobre como as relações diplomáticas entre Brasil e EUA estão evoluindo, especialmente em um cenário no qual o Judiciário brasileiro se vê enredado em tensões políticas e acusações de interferência externa. A postura do governo brasileiro, liderada por Messias, revela a determinação de resistir a influências que considere inadequadas, reafirmando a importância da soberania nacional em um período de desafios políticos intensos.