De acordo com as investigações preliminares, os três estagiários estavam desbloqueando benefícios previdenciários sem a autorização dos titulares, utilizando documentos falsos para inserir informações nos sistemas do INSS. Posteriormente, outros indivíduos envolvidos no esquema solicitavam empréstimos consignados em nome dos beneficiários lesados, que não tinham conhecimento da fraude.
A operação que resultou na detenção do estagiário e na apreensão das jovens foi realizada pela Polícia Federal (PF) em parceria com o Ministério da Previdência Social. Até o momento, não foi divulgado o valor do prejuízo causado por essa fraude.
O estagiário preso foi encaminhado à Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia, enquanto as adolescentes foram levadas à Delegacia do Adolescente Infrator. Os três podem ser responsabilizados por crime/ato infracional de inserção de dados falsos nos sistemas de informação, com pena máxima de até 12 anos de reclusão no caso do estagiário maior de idade.
Essa ação levanta questões sobre a segurança e integridade dos dados no âmbito do INSS, bem como a necessidade de medidas mais rigorosas para combater práticas fraudulentas que prejudicam os beneficiários e a própria instituição. A sociedade espera que as autoridades competentes investiguem a fundo esses casos e tomem as medidas cabíveis para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.









