Em um dos vídeos, há uma cena teatral em que amigos secretos são agraciados com favorecimentos ilegais por Nunes, que recebe “presentes” em troca dos benefícios. O juiz Murillo dAvila Vianna Cotrim considerou a veiculação como uma insinuação que pode caracterizar ofensa e ataque pessoal. Nunes foi concedido o direito de resposta nas redes sociais do candidato do PSOL.
Outra publicação de Boulos acusa Nunes de corrupção e improbidade administrativa. A juíza Claudia Barrichello, que já havia ordenado a remoção de um vídeo anterior em que o deputado mencionava um boletim de ocorrência contra o prefeito, considerou que as propagandas impugnadas tinham como objetivo macular a imagem e a honra de Nunes.
Além disso, um vídeo sobre operações da Polícia Civil para combater a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema de transporte público também foi alvo de liminar. O material mencionava a infiltração do PCC no sistema de ônibus de São Paulo e a atuação de uma milícia na cracolândia, além de citar que Nunes teria trazido o crime organizado para a cidade. O juiz Rodrigo Marzola Colombini determinou a exclusão da publicação.
Essas decisões da Justiça Eleitoral demonstram o embate acirrado entre os candidatos neste segundo turno das eleições municipais em São Paulo. A troca de acusações e ações judiciais tornam o cenário político ainda mais tumultuado e controverso, gerando debates entre apoiadores das diferentes candidaturas. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessa disputa eleitoral.