As acusações surgiram em um contexto complicado, onde Melhem é acusado de assédio sexual por três mulheres, entre elas, duas atrizes e uma editora de imagem que trabalhavam sob sua supervisão. O MP já havia solicitado o arquivamento das denúncias, alegando falta de justa causa para prosseguir com a ação, mas a juíza Juliana Benevides de Barros Araújo discordou, destacando que há indícios suficientes para dar continuidade ao processo.
A situação é ainda mais delicada, pois o MP já decidiu arquivar denúncias apresentadas por outras oito mulheres, sob a alegação de que os casos haviam prescrevido, já que as supostas ocorrências teriam ocorrido antes de agosto de 2019. Entre as mulheres cujas denúncias foram arquivadas estão nomes conhecidos como Dani Calabresa, Renata Ricci e Verônica Debom. A prescrição para crimes de assédio sexual no Brasil é de quatro anos, e a maior parte dos casos que foi arquivada tinha ocorrido antes desse limite.
As acusações contra Melhem foram formalizadas em agosto de 2023, e ele se tornou réu por assédio sexual. As denúncias aceitas pela Justiça citam incidentes que teriam ocorrido entre o final de 2019 e o início de 2020, envolvendo casos gravemente perturbadores para as vítimas. Melhem, em seu discurso, afirmou que não teme a Justiça, embora reconheça o peso emocional que um processo como esse representa.
O desdobramento desse caso e as audiências programadas para agosto prometem manter o foco da mídia e do público, à medida que mais detalhes vão sendo revelados. A expectativa agora é alta sobre os próximos passos e como isso afetará a imagem e a carreira de Melhem, bem como a luta contra assédio no ambiente profissional.