Além de MC Poze, outras seis pessoas foram tornadas réus no mesmo processo. Entre os acusados estão Fábio Gean Ferreira da Silva, popularmente conhecido como Loirinho, Leonardo da Silva de Melo, que atende pelo apelido de Leo, Matheus Ferreira de Castilhos, chamado de Tiza, além de Maurício dos Santos da Silva, Rafael Souza de Andrade, conhecido como Casca, e Richard Matheus da Silva Sophia.
Apesar da acatação da denúncia, o pedido de prisão preventiva formulado pelo MPRJ foi negado pela Justiça. O juízo também indeferiu o requirimento de sequestro de bens de MC Poze, que visa garantir uma possível indenização de R$ 300 mil em razão de danos morais e materiais a serem pagos ao ex-empresário do cantor, Renato Medeiros. A 11ª Vara Criminal determinou que os réus sejam notificados para responder às acusações em um prazo de dez dias.
Os oito réus envolvidos estão sendo acusados de tortura em uma ação que remonta a incidentes com Renato Medeiros, que atuou como empresário de MC Poze. As investigações, conduzidas pela 42ª DP (Recreio), revelaram que as agressões ocorreram de forma violenta e sistemática.
Além das acusações por tortura, outros três indivíduos também estão sendo processados por falso testemunho, o que indica a complexidade e a gravidade do caso. A situação se torna ainda mais tensa à medida que o processo avança no sistema judiciário, e as implicações legais para todos os envolvidos se tornam cada vez mais evidentes. Essa situação traz uma nova luz sobre a vida profissional e pessoal de um dos artistas mais controversos do cenário musical brasileiro, levantando questões importantes sobre responsabilidade, fama e consequências legais.