Justiça do Rio acata denúncia e mantém prisão de acusado de agredir o ator Victor Meyniel em Copacabana.



Nesta sexta-feira, 15, a Justiça do Rio decidiu acatar a denúncia feita pelo Ministério Público do Estado contra o estudante Yuri de Moura Alexandre. A acusação é de que ele teria agredido o ator Victor Meyniel na portaria de um prédio em Copacabana, zona sul do Rio, no dia 2 de setembro. As acusações incluem lesão corporal, injúria e falsa identidade. Além disso, o juízo também optou por manter a prisão preventiva do réu.

De acordo com o juízo da 27ª Vara Criminal da Capital, a prisão foi mantida para garantir a integridade física e psicológica da vítima, que será ouvida em juízo, além de assegurar a veracidade dos depoimentos das demais testemunhas.

Além disso, foi marcada a audiência do caso para o dia 7 de novembro. Essa data foi escolhida para permitir que o porteiro do edifício onde ocorreu a agressão, Gilmar José Agostini, denunciado por omissão de socorro, possa buscar uma transação penal. Esse processo permitiria um acordo com o Ministério Público, onde Gilmar cumpriria a pena de multa e restrições de direitos antecipadamente, tendo o processo arquivado.

Quanto ao ocorrido com Victor Meyniel, o ator teria sido agredido por Yuri de Moura Alexandre na portaria do prédio. Segundo a denúncia do Ministério Público, os dois teriam se encontrado em uma via pública e Yuri teria convidado Victor para o seu apartamento.

No apartamento, após começarem a beber e se relacionarem de forma mais íntima, segundo relatos, Yuri teria agido de maneira agressiva com o ator após a chegada de outro morador do imóvel. Victor foi empurrado para fora do apartamento e, na portaria, ambos discutiram. Yuri, então, passou a utilizar expressões homofóbicas para xingar Victor, além de agredi-lo com socos no rosto e na cabeça. As câmeras de segurança do prédio registraram o momento da agressão, com imagens divulgadas pela assessoria de imprensa do ator.

No vídeo, é possível ver Victor no chão enquanto Yuri o espanca. Um porteiro, que presenciou o crime sem interferir, também foi flagrado nas gravações. Ele apenas prestou assistência ao influenciador após a saída do agressor, além de ter ligado para o síndico do prédio, que acionou a polícia militar.

Em seu depoimento à polícia, Yuri alegou que agrediu o influenciador porque ele teria desrespeitado sua esposa. Segundo o estudante, eles se conheceram em uma balada.

A decisão da Justiça em acatar a denúncia e manter a prisão preventiva de Yuri de Moura Alexandre mostra a gravidade do caso e a preocupação em garantir a segurança e a integridade física e psicológica da vítima. A audiência marcada para novembro permitirá que o caso prossiga e que todos os envolvidos possam ter suas versões dos fatos apresentadas.

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