Os defensores públicos Thiago Garcia e João Sinhorin protocolaram o pedido na noite de terça-feira (27) e ressaltaram que a família da vítima já providenciou todos os documentos necessários para comprovar o parentesco e a identidade da criança, apesar de ainda aguardarem os resultados do exame de DNA para confirmar a identidade.
A família procurou a Defensoria com preocupação em relação ao tempo que poderia levar para o sepultamento, e os defensores argumentaram que o direito ao sepultamento digno é garantido pela liberdade de crença, que assegura o livre exercício de cultos religiosos.
A juíza Paula de Góes Brito Pontes, responsável pela decisão, ordenou que, caso a necropsia ainda não tenha sido realizada, seja feita imediatamente, com o envio do laudo ao juízo assim que finalizado. A liberação do corpo deve ocorrer em até 24 horas.
O caso de Anna Cecillya tem gerado comoção e indignação na sociedade alagoana, com manifestações em redes sociais pedindo por justiça e segurança para as crianças. A tragédia reacende o debate sobre a violência contra menores e a necessidade de medidas efetivas para proteger a infância.
É importante ressaltar que a liberação do corpo da criança é um passo importante para que a família possa dar um adeus digno a Anna Cecillya e buscar o início do processo de luto e superação após o trágico acontecimento. As autoridades seguem acompanhando o caso para garantir que a justiça seja feita e que episódios como este não se repitam.