Esperam-se entre os convocados figuras proeminentes, como o presidente do Partido Liberal (PL), Waldemar Costa Neto, e autoridades militares, incluindo o ministro da Defesa, José Mucio. Além destes, o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, e o ex-chefe da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Júnior, também prestarão seus depoimentos por meio de videoconferência. É essencial ressaltar que, nessa condição, as testemunhas não poderão omitir verdades sobre os fatos que presenciaram, garantindo assim a integridade das informações.
O despacho do ministro Moraes estabelece que todas as testemunhas, tanto as arroladas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto aquelas indicadas pelas defesas dos réus, deverão ser ouvidas em julho. Cabe lembrar que, em junho, o ministro já havia agendado o início das oitivas referentes ao Núcleo 2 da mesma investigação, que também contará com a participação de testemunhas sob regime semelhante, com encerramento previsto para 21 de julho.
Dentre os primeiros depoimentos, destaca-se o do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, que atuará como delator e falará já no primeiro dia da audiência. A relação de figuras acusadas se estende ao ex-presidente Bolsonaro, que foi mencionado pela defesa de Filipe Martins, um réu do Núcleo 2. Contudo, o depoimento do ex-presidente não foi autorizado pelo ministro Moraes, que já havia ouvido testemunhas do Núcleo 1, do qual Bolsonaro faz parte.
Os núcleos investigados são compostos por diversas figuras militares e civis que ocuparam posições estratégicas, com uma lista detalhada que inclui coronéis, generais, e outros membros da segurança pública. Essa investigação representa um momento crucial para a justiça brasileira, na busca por esclarecimento sobre os fatos que envolveram a estabilidade do país. A expectativa em torno dos depoimentos e suas potenciais repercussões políticas é palpável, uma vez que você pode impactar futuras decisões e a confiança da população nas instituições.