JUSTIÇA –

Depoimentos sobre a trama golpista começam em 14 de julho; testemunhas incluem políticos e militares



O ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), definiu que o dia 14 de julho será marcado como o início das oitivas das testemunhas relacionadas aos réus dos núcleos 3 e 4 da investigação sobre a tentativa de golpe no Brasil. Essas audiências, que ocorrem em um contexto de grande importância jurídica, estão programadas para se estender até o dia 23 de julho.

Esperam-se entre os convocados figuras proeminentes, como o presidente do Partido Liberal (PL), Waldemar Costa Neto, e autoridades militares, incluindo o ministro da Defesa, José Mucio. Além destes, o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, e o ex-chefe da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Júnior, também prestarão seus depoimentos por meio de videoconferência. É essencial ressaltar que, nessa condição, as testemunhas não poderão omitir verdades sobre os fatos que presenciaram, garantindo assim a integridade das informações.

O despacho do ministro Moraes estabelece que todas as testemunhas, tanto as arroladas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto aquelas indicadas pelas defesas dos réus, deverão ser ouvidas em julho. Cabe lembrar que, em junho, o ministro já havia agendado o início das oitivas referentes ao Núcleo 2 da mesma investigação, que também contará com a participação de testemunhas sob regime semelhante, com encerramento previsto para 21 de julho.

Dentre os primeiros depoimentos, destaca-se o do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, que atuará como delator e falará já no primeiro dia da audiência. A relação de figuras acusadas se estende ao ex-presidente Bolsonaro, que foi mencionado pela defesa de Filipe Martins, um réu do Núcleo 2. Contudo, o depoimento do ex-presidente não foi autorizado pelo ministro Moraes, que já havia ouvido testemunhas do Núcleo 1, do qual Bolsonaro faz parte.

Os núcleos investigados são compostos por diversas figuras militares e civis que ocuparam posições estratégicas, com uma lista detalhada que inclui coronéis, generais, e outros membros da segurança pública. Essa investigação representa um momento crucial para a justiça brasileira, na busca por esclarecimento sobre os fatos que envolveram a estabilidade do país. A expectativa em torno dos depoimentos e suas potenciais repercussões políticas é palpável, uma vez que você pode impactar futuras decisões e a confiança da população nas instituições.

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