Entre as medidas cautelares impostas à Grazielly, além da utilização de tornozeleira eletrônica por um período inicial de 6 meses, ela deve comparecer em todos os atos judiciais para os quais for intimada no processo, bem como informar qualquer mudança ou atualização de endereço. A decisão foi publicada no dia 7 de novembro, e a falsa biomédica foi presa em julho deste ano, após a morte da influencer Aline.
Segundo informações da delegada responsável pelo inquérito, a perícia encontrou PMMA no corpo da vítima e comprovou que Grazielly realizou o atendimento em situação de privação de sono e após uso de substâncias psicotrópicas. A investigação revelou que, na noite anterior ao atendimento de Aline, a acusada esteve em uma festa e ficou acordada até as 7h, iniciando o atendimento às 10h após ter passado a noite em claro.
O atendimento durou apenas 20 minutos e, nove dias após o procedimento com Grazielly, Aline veio a falecer. A falsa biomédica foi indiciada em 10 de outubro por homicídio com dolo eventual, exercício ilegal da medicina, execução de serviço de alta periculosidade, falsificação de produto farmacêutico e indução do consumidor ao erro.
Diante de toda a gravidade do caso, a prisão domiciliar com as medidas cautelares estabelecidas é uma forma de garantir o cumprimento das obrigações legais e manter Grazielly sob monitoramento durante o andamento do processo judicial. A justiça busca assegurar que a acusada responda adequadamente pelos crimes dos quais foi indiciada, proporcionando a devida segurança à sociedade e, sobretudo, fazendo justiça à memória da influencer Aline Maria Ferreira.