Atualmente, Bolsonaro encontra-se detido em uma sala da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, cumprindo uma pena de 27 anos e três meses. Essa pena resulta de sua condenação em um processo referente a uma suposta tentativa de golpe. A equipe jurídica do ex-presidente argumenta que sua saúde se deteriorou recentemente, o que motiva a solicitação de transferência para o Hospital DF Star, também localizado em Brasília, onde os médicos indicaram que ele deverá ficar internado de cinco a sete dias.
Os advogados ressaltaram, em sua petição, que a condição médica do ex-presidente requer urgentemente cirurgias. O médico responsável pelo tratamento de Bolsonaro informou que ele necessita de intervenções tanto para tratar um quadro persistente de soluços—sequela de anteriores cirurgias—quanto para uma piora no diagnóstico de hérnia inguinal unilateral, situação que também exige cirurgia imediata.
Além da solicitação para a realização dos procedimentos cirúrgicos, a defesa reiterou um pedido anterior para que Bolsonaro possa cumprir sua pena em prisão domiciliar. Segundo os advogados, o ambiente carcerário não é adequado às necessidades de saúde do ex-presidente. Argumentam que a prisão domiciliar é uma alternativa viável para aqueles cuja internação em regime fechado possa colocar em risco sua integridade física, especialmente em decorrência de questões médicas.
Até o momento, não há previsão para que o ministro Alexandre de Moraes delibere sobre o pedido feito pela defesa de Bolsonaro, deixando o desdobramento da situação em aberto. A expectativa em torno do caso prossegue, especialmente considerando a relevância política do ex-presidente no cenário nacional.
