De acordo com os defensores do ex-ministro, caso a condenação seja mantida, a pena correta a ser estabelecida deve ser de 16 anos e quatro meses. Eles afirmaram que, apesar do conhecimento jurídico expresso no acórdão, alguns aspectos permanecem confusos e diversas questões levantadas nos pedidos de esclarecimento não foram devidamente analisadas. Esta alegação é parte fundamental do argumento apresentado, uma vez que busca reavaliar a fundamentação da decisão anterior.
O recurso apresentado aos magistrados será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, que atua como relator do caso. A situação de Nogueira é emblemática, pois está inserida em um contexto mais amplo de eleições e propostas de alteração no sistema democrático. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Nogueira por ter endossado críticas ao sistema eleitoral, além de ter incitado tentativas de golpe e elaborado um decreto destinado a angariar apoio de líderes militares.
Vale ressaltar que, no dia 14 deste mês, a Primeira Turma do STF confirmou a condenação não apenas de Nogueira, mas também do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros envolvidos na ação penal referente ao primeiro núcleo da conspiração. A publicação do acórdão intensificou a pressão sobre as defesas de Bolsonaro e seus aliados, que agora devem apresentar novos recursos a fim de evitar a prisão e o início do cumprimento das penas, com um prazo final determinado para hoje, às 23h59. A disputa jurídica se torna cada vez mais acirrada, e as implicações das decisões envolvem não apenas os réus, mas também a estabilidade política e institucional do país.
