JUSTIÇA – Defesa de ex-assessor de Bolsonaro nega ligação com “minuta do golpe” e pede anulação de delação em defesa enviada ao STF



O ex-assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, teve sua defesa negando qualquer ligação com a chamada “minuta do golpe”. Em uma manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados de Martins rebateram a denúncia formalizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a suposta trama golpista.

Segundo as investigações, Filipe Martins foi apontado como um dos responsáveis pela elaboração da minuta de golpe de Estado que teria sido produzida no final do governo Bolsonaro. No entanto, a defesa do ex-assessor afirma que não há provas da ligação de Martins com o documento, classificando-o como “apócrifo” e atribuindo sua origem exclusivamente ao delator Mauro Cid.

Os advogados de Martins solicitam a rejeição da denúncia por falta de provas e defendem a anulação da delação de Mauro Cid. Além disso, pedem o afastamento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin do julgamento da denúncia.

A defesa também criticou a prisão de Martins durante a investigação, ressaltando que ele ficou seis meses detido sob a acusação de ter ido aos Estados Unidos antes dos atos golpistas de janeiro de 2022, quando, na verdade, não havia saído do Brasil. Os advogados argumentam que a prisão tinha o objetivo de forçar Martins a colaborar com a investigação em uma delação premiada, e não tinha fundamentos jurídicos legítimos.

Diante desse cenário, a defesa de Filipe Martins continua sua batalha legal em busca de provar a inocência de seu cliente e contestar as acusações que pesam sobre ele. A polêmica em torno da “minuta do golpe” e das investigações em curso promete continuar sendo um tema de destaque na mídia brasileira.

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