Os advogados argumentaram que o exame deve ser realizado nas instalações da PF, utilizando um equipamento portátil de ultrassom. O procedimento é descrito como não invasivo e rápido, não demandando sedação ou qualquer estrutura hospitalar complexa. Este requisito é particularmente relevante, considerando a necessidade de que as imagens e os laudos gerados sejam entregues à PF imediatamente, a fim de facilitar a perícia médica oficial que Moraes determinou que deveria ser realizada no prazo de 15 dias.
A urgência do pedido é reforçada pelo fato de que os exames médicos apresentados recentemente por Bolsonaro estão desatualizados. Ao tomar essa decisão, o ministro Moraes enfatizou a importância de garantir a atualidade das informações de saúde do ex-presidente. Para a defesa, essa atualização é crucial para a pronta conclusão da perícia, sem causar impacto nas decisões judiciais que estão em andamento.
Além disso, a equipe legal de Bolsonaro levantou preocupações sobre uma possível deterioração em seu estado de saúde. Em uma petição anterior, os advogados solicitaram que ele fosse transferido imediatamente para o Hospital DF Star, em Brasília, para a realização de uma cirurgia, indicando que o quadro clínico do ex-presidente poderia se agravar se a situação não fosse tratada com urgência.
Este desenvolvimento evidencia não apenas a complexidade da situação legal de Bolsonaro, mas também a intersecção de questões de saúde e justiça em um contexto jurídico que continua a se desdobrar com novas demandas e decisões. A resposta do STF a esses apelos pode moldar o futuro imediato da saúde de Bolsonaro e sua situação prisional.










