Justiça Decreta Prisão de Suspeito Acusado de Estupro e Espancamento de Jovem em Coité do Nóia após Denúncia do Ministério Público

Um caso chocante de violência sexual e física foi registrado na zona rural de Coité do Nóia, onde uma jovem identificada como Maria Daniela Ferreira foi submetida a um ato brutal de agressão e estupro. De acordo com informações obtidas, o crime ocorreu em uma chácara, resultando em um quadro de saúde grave para a vítima, que foi internada em estado crítico.

Maria Daniela, que havia participado de uma festa na escola onde atuava como cuidadora, foi atacada após receber uma visita de Victor Bruno da Silva Santos, conhecido como Vitinho. O evento trágico aconteceu no dia 6 de dezembro de 2024, quando, após se encontrar com um amigo, a jovem foi levada pelo acusado para sua residência, onde teria inicialmente recusado relações sexuais. Em seguida, sua memória é interrompida, com seu primeiro registro posterior sendo no hospital.

Ao tomar conhecimento da gravidade da situação, o Ministério Público de Alagoas apresentou a denúncia e pediu a prisão preventiva de Victor Bruno, que foi acatada pela Justiça. A decisão foi tomada no dia 2 de março de 2024, após o acusado ter fugido, um dia após se apresentar publicamente ao lado de seu pai, negando as acusações.

Os laudos médicos revelaram que Maria Daniela não apenas foi estuprada, mas também apresentava múltiplas lesões e hematomas pelo corpo. Um exame toxicológico indicou a presença de substâncias como diazepam e prometazina, que têm propriedades sedativas e podem ser usadas em crimes de natureza sexual. Algumas testemunhas também relataram que o acusado entrou em contato com uma amiga da vítima, afirmando que Maria Daniela estava inconsciente e sem roupas.

A brutalidade do ato e as consequências físicas e emocionais enfrentadas pela vítima são alarmantes. Atualmente, Maria Daniela continua em recuperação após uma longa internação de 19 dias, dos quais cinco foram em coma. A jovem passou por tratamentos intensivos, incluindo acompanhamento neurológico, e ainda está lidando com limitações em sua mobilidade.

Este caso gerou indignação na comunidade e levantou questões mais amplas sobre a violência de gênero e a eficácia do sistema judicial na proteção das vítimas. A fuga do acusado indica um desafio adicional para as autoridades, que buscam garantir a justiça para Maria Daniela e sua família.

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