Entre os réus, figuram Diego dos Santos Amaral, apontado como um dos mandantes do crime, e três policiais militares: Fernando Genauro da Silva, Denis Antonio Martins e Ruan Silva Rodrigues. A audiência de instrução, etapa processual onde são apresentadas as evidências e ouvidas as testemunhas tanto da acusação quanto da defesa, poderá se estender por vários dias no Fórum de Guarulhos. Esta fase é fundamental para a montagem do quadro probatório e estabelecimentos das responsabilidades de cada envolvido.
Os outros dois acusados, Emílio Carlos Gongorra Castilho e Kauê do Amaral Coelho, ainda não têm advogados constituídos, o que pode complicar ainda mais o desdobramento do caso. A situação se torna ainda mais intensa considerando o perfil da vítima e o contexto em que o crime ocorreu. Gritzbach, conforme relatos, era uma figura central dentro da facção criminosa, e sua morte pode estar relacionada a disputas internas ou a retaliações do mundo do crime.
A expectativa agora se volta para os desdobramentos das audiências e para como a Justiça lidará com um caso de tamanha complexidade, envolvendo agentes do estado e membros de facções criminosas. Ao longo da próxima semana, o acompanhamento das sessões promete trazer mais informações sobre a trama por trás desse crime que chocou a sociedade paulista.