Justiça decide que acusados de matar delator do PCC vão a júri; audiência pode durar dias

Na última segunda-feira, 28 de outubro de 2024, a Justiça iniciou a avaliação dos processos que envolvem o assassinato de Vinicius Gritzbach, um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). Gritzbach foi brutalmente executado em um tiroteio no Aeroporto de Guarulhos, localizado na Grande São Paulo, no dia 8 de novembro do ano passado. O caso, que atraiu grande atenção por suas circunstâncias, agora avança para uma fase crucial, a de decisão sobre o julgamento dos acusados.

Entre os réus, figuram Diego dos Santos Amaral, apontado como um dos mandantes do crime, e três policiais militares: Fernando Genauro da Silva, Denis Antonio Martins e Ruan Silva Rodrigues. A audiência de instrução, etapa processual onde são apresentadas as evidências e ouvidas as testemunhas tanto da acusação quanto da defesa, poderá se estender por vários dias no Fórum de Guarulhos. Esta fase é fundamental para a montagem do quadro probatório e estabelecimentos das responsabilidades de cada envolvido.

Os outros dois acusados, Emílio Carlos Gongorra Castilho e Kauê do Amaral Coelho, ainda não têm advogados constituídos, o que pode complicar ainda mais o desdobramento do caso. A situação se torna ainda mais intensa considerando o perfil da vítima e o contexto em que o crime ocorreu. Gritzbach, conforme relatos, era uma figura central dentro da facção criminosa, e sua morte pode estar relacionada a disputas internas ou a retaliações do mundo do crime.

A expectativa agora se volta para os desdobramentos das audiências e para como a Justiça lidará com um caso de tamanha complexidade, envolvendo agentes do estado e membros de facções criminosas. Ao longo da próxima semana, o acompanhamento das sessões promete trazer mais informações sobre a trama por trás desse crime que chocou a sociedade paulista.

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