Justiça de SP converte prisões de 20 palmeirenses da Mancha em preventivas e os torna réus por emboscada contra cruzeirenses.



A Justiça de São Paulo tomou uma decisão importante esta semana no caso dos 20 palmeirenses da Mancha Alviverde acusados de envolvimento na emboscada contra cruzeirenses da Máfia Azul, que resultou na morte de um torcedor e deixou outros 15 feridos. Os mandados de prisões temporárias foram convertidos em prisões preventivas, sem prazo para terminar.

De acordo com o relatório final da Polícia Civil, 16 torcedores da Mancha foram presos, enquanto outros quatro ainda estão sendo procurados como foragidos. A Justiça agora vai marcar uma data para a audiência do caso, onde serão ouvidas as testemunhas e os réus. Essa fase, chamada de instrução, servirá para decidir se os acusados serão levados a júri popular.

Os palmeirenses são acusados de homicídio, tentativas de homicídio e incêndio contra os membros da Máfia Azul. A investigação policial identificou a maioria dos agressores através de vídeos gravados por eles mesmos e postados nas redes sociais. As imagens mostram os torcedores utilizando paus, pedras, barras de ferro e rojões para atacar os cruzeirenses.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, o ataque dos palmeirenses foi motivado por uma briga anterior contra os cruzeirenses em 2022. A Promotoria também pediu uma indenização de R$ 10 milhões a ser paga pelos réus, que seria dividida entre os sucessores do torcedor morto, as vítimas sobreviventes e a prefeitura de Mairiporã.

Os 20 palmeirenses acusados são liderados por Jorge Luiz Sampaio Santos, ex-presidente da Mancha Alviverde, e incluem vice-presidentes, advogados e outros membros da torcida organizada. Além disso, a Justiça autorizou a investigação de um homem ligado a uma torcida organizada do Vasco da Gama, suspeito de envolvimento na emboscada.

A equipe de reportagem tentou entrar em contato com as defesas dos acusados para obter comentários sobre o caso. Até o momento, não houve uma decisão judicial sobre o pedido de indenização feito pela Promotoria. O desenrolar desse processo segue sendo acompanhado de perto pela sociedade e pelos amantes do futebol.

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