Justiça de São Paulo mantém prisão de suspeito no caso do delator do PCC após audiência de custódia no domingo.



A Justiça paulista decidiu manter a prisão de Matheus Soares Brito, suspeito de envolvimento no assassinato do delator do PCC Vinícius Gritzbach, após audiência de custódia realizada neste domingo (8/12). Matheus foi preso no sábado (7/12) e confessou ter ajudado Kauê do Amaral Coelho, apontado como o olheiro do crime, a fugir para o Rio de Janeiro, de acordo com o secretário-executivo da Segurança Pública de São Paulo, delegado Osvaldo Nico Gonçalves.

Durante uma coletiva de imprensa na sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Nico afirmou que Matheus Brito admitiu ter recebido a missão de tirar Kauê da cidade, levando-o para o Rio de Janeiro. A confissão de Matheus foi determinante para a manutenção de sua prisão.

Por outro lado, dois suspeitos no caso da morte de Vinícius Gritzbach foram liberados pela Justiça no sábado, após audiência de custódia, devido a supostas irregularidades na prisão. Marcos Henrique Soares Brito Soares, 23 anos, e seu tio Allan Pereira Soares, 44 anos, tiveram a prisão revogada a pedido do Ministério Público, que considerou que a versão apresentada não se sustentava nos autos do processo.

A morte de Gritzbach ocorreu em 8 de novembro, quando o empresário voltava de uma viagem com a namorada e foi executado na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo. Ele foi alvo do PCC por supostamente mandar matar dois membros do grupo criminoso. O Ministério Público afirma que Gritzbach estava envolvido em negócios relacionados a bitcoins e criptomoedas.

Além dos criminosos, policiais militares e civis também estão sendo investigados no caso. A força-tarefa criada para apurar o assassinato no aeroporto conta com representantes da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Científica, e tem como objetivo esclarecer os detalhes do crime e envolver todas as partes responsáveis.É importante ressaltar que as investigações estão em andamento para que a verdade seja esclarecida e os culpados sejam responsabilizados.

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