Justiça converte prisão de suspeito em caso de morte de jovem e desaparecimento da filha em Rio Largo; buscas pela bebê continuam.

Justiça Decreta Prisão Preventiva de Suspeito em Caso de Homicídio e Desaparecimento de Criança em Rio Largo

Na última quarta-feira, 22 de setembro, a Justiça decidiu converter em prisão preventiva o flagrante de um homem suspeito de estar envolvido no brutal assassinato de Crislany da Silva, de 26 anos, e no desaparecimento de sua filha, Celine Raíssa, que tinha apenas dois meses de idade. O caso ganhou repercussão na cidade de Rio Largo, em Alagoas, após a Polícia Civil detalhar as circunstâncias em que a mãe e a bebê desapareceram.

O delegado João Marcos, chefe do 20º Distrito Policial (20º DP), relatou que a investigação teve início no dia 12 de setembro, quando Crislany e sua filha foram vistas pela última vez saindo de casa. O corpo da jovem foi encontrado em estado de decomposição em uma área de mata no Benedito Bentes, periferia de Maceió, na segunda-feira, 20 de setembro. O crime, segundo o delegado, aparenta ser premeditado, e o principal suspeito é um ex-amigo da família que teria relações com o pai da criança.

“Evidências sugerem a existência de um triângulo amoroso. O suspeito mantinha uma amizade com a família e há indícios de que tinha um relacionamento com o companheiro de Crislany. Essa dinâmica pode ter motivado o crime, mas apenas o andamento das investigações poderá esclarecer todos os detalhes”, comentou João Marcos em coletiva à imprensa.

O suspeito já admitiu em depoimento que as duas foram assassinadas, no entanto, até o momento, o corpo da bebê não foi encontrado. O pai da criança, que foi ouvido em duas ocasiões, não é considerado suspeito nesta fase das investigações.

De acordo com relatos, os homicídios podem ter sido cometidos com uma arma branca. O exame necroscópico que confirmará a causa da morte de Crislany deve ser disponibilizado em breve, mas a deterioração avançada do corpo dificulta a identificação precisa.

A investigação também revelou que o suspeito e a vítima chegaram ao local do crime em um veículo por aplicativo, evidenciado por registros de câmeras de segurança. O motorista que conduziu o trajeto confirmou que não houve comunicação entre os dois durante o deslocamento.

As buscas pela recém-nascida Celine Raíssa continuam intensas, e a Polícia Civil segue trabalhando para coletar novas evidências e depoimentos que possam esclarecer a motivação e a dinâmica deste crime atroz que chocou a comunidade local.

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