Os réus foram considerados culpados por homicídio triplamente qualificado, com a agravante do crime ter sido cometido por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. O Tribunal de Justiça do Rio revelou que a vítima foi brutalmente agredida a socos, pauladas e chutes pelos condenados após uma discussão no quiosque onde trabalhava, localizado na orla da Barra da Tijuca.
O crime foi ainda mais chocante ao ser revelado que Moïse teve seus pés e mãos amarrados por fios enquanto era covardemente agredido. O triste episódio foi capturado pelas câmeras de segurança do local, revelando a crueldade dos agressores.
Um terceiro acusado, Brendon Alexander Luz da Silva, que participou da imobilização da vítima durante o ataque, ainda aguarda julgamento, uma vez que recorre da decisão de pronúncia. O julgamento dos dois condenados teve início na tarde de quinta-feira, com a oitiva de seis testemunhas e dos réus, e foi retomado na manhã de sexta-feira para os debates finais entre acusação e defesa.
A sentença foi proferida pouco antes da meia-noite, pelo juiz Thiago Portes, e a defesa dos réus já anunciou que irá recorrer da decisão. Por sua vez, o Ministério Público pretende recorrer da dosimetria da pena, buscando uma possível revisão do tempo de reclusão determinado aos condenados.
A justiça foi feita, mas o caso ainda está longe de um desfecho final, com possíveis recursos e desdobramentos no futuro. O trágico episódio serve como alerta para a sociedade sobre a importância de combater a violência e garantir a segurança de todos os cidadãos.