O ex-policial penal já estava atrás das grades desde ontem (13), após ter sido preso logo após o julgamento. Antes da sentença, ele estava cumprindo prisão domiciliar devido a problemas de saúde, mas agora a decisão judicial determina que ele volte para casa e utilize tornozeleira eletrônica.
A defesa de Guaranho alegou problemas de saúde do condenado, uma vez que ele foi alvejado por tiros no dia do crime e espancado, o que necessitou de tratamento médico para suas lesões. Os advogados entraram com um habeas corpus na segunda instância e conseguiram convencer o desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), a acatar o pedido de volta para a prisão domiciliar.
O crime que chocou a população ocorreu em julho de 2022, na cidade de Foz do Iguaçu, durante a campanha eleitoral. Guaranho se dirigiu a uma festa temática petista onde Marcelo Arruda comemorava seu aniversário e, após provocações políticas, resultou em uma discussão que culminou na morte de Arruda. Guaranho também ficou ferido durante o confronto e precisou de internação na UTI de um hospital da região.
Após se recuperar, ele foi preso e denunciado pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado, com as qualificadoras de produção de perigo e motivo fútil. A reviravolta no caso de Guaranho gera questionamentos e debates sobre a aplicação da justiça e os critérios para a concessão de prisão domiciliar em casos como este.