A investigação aponta que Bruno Henrique teria forçado a emissão de um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos, disputada no Campeonato Brasileiro de 2023, em Brasília. Essa ação teria como objetivo beneficiar familiares e amigos do atleta que estavam realizando apostas em plataformas online. Além do jogador, outras pessoas próximas também foram denunciadas pelo Ministério Público, revelando a extensão do suposto esquema.
Em julho deste ano, o ministro Paciornik já havia negado um pedido anterior da defesa de Bruno Henrique, que buscava anular a investigação. Naquela ocasião, o magistrado argumentou que o habeas corpus não era o instrumento adequado para questionar a competência da Justiça do Distrito Federal em julgar o caso.
Recentemente, Bruno Henrique se tornou réu na Justiça do DF, enfrentando acusações de fraude em competição esportiva. A sentença foi proferida pelo juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal de Brasília, que aceitou parcialmente a denúncia do Ministério Público em relação ao jogador.
Embora o juiz tenha concordado com a parte da acusação que trata da manipulação de resultados, rejeitou a alegação de estelionato e a proposta de imposição de uma fiança de R$ 2 milhões. A decisão tem sido um marco importante no andamento do caso, uma vez que, com a aceitação da denúncia, Bruno Henrique poderá ser submetido a um julgamento formal. A situação do atleta segue acompanhada de perto, e o desdobramento desse caso pode ter implicações significativas tanto para sua carreira esportiva quanto para a imagem do Flamengo, em meio a um cenário onde a integridade do esporte é constantemente questionada.
