JUSTIÇA – Bolsonaro Passa por Perícia Médica na Quarta, com Chances de Libertação para Cirurgia Recomendado por Médicos Particularmente Habilitados

Na próxima quarta-feira, dia 17, o ex-presidente Jair Bolsonaro passará por uma perícia médica, um processo que foi oficialmente agendado pela Polícia Federal (PF) em cumprimento a uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa avaliação será realizada na sede do Instituto Nacional de Criminalística, localizada em Brasília, onde peritos da PF são os responsáveis pelo procedimento.

A necessidade da perícia surge em um momento crítico, pois Moraes irá decidir se Bolsonaro poderá ser liberado para realizar uma cirurgia recomendada por médicos de sua confiança. Tal procedimento é considerado urgente, e sua autorização é essencial para a continuidade de seu tratamento. Em uma decisão anterior, o ministro também solicitou que fossem encaminhados aos peritos os resultados de um exame de ultrassom realizado por Bolsonaro no último domingo, dia 14. Esse exame, feito com um equipamento portátil, confirmou a presença de uma hérnia inguinal, um diagnóstico que requer atenção médica imediata.

Atualmente, Jair Bolsonaro se encontra preso em uma sala na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, cumprindo uma pena de 27 anos e três meses, após ser condenado por sua implicação em ações relacionadas a uma tentativa de golpe. A situação do ex-presidente tem gerado intenso debate e acompanhamento das autoridades e do público, uma vez que envolve questões judiciais e de saúde que são amplamente discutidas na esfera política e social.

A expectativa é que a decisão de Moraes não apenas reflita a situação médica de Bolsonaro, mas também as implicações legais que a liberação para cirurgia pode representar. A análise pericial e o subsequente posicionamento da justiça serão cruciais para determinar os próximos passos, tanto no que diz respeito à saúde do ex-presidente quanto à continuidade de seu cumprimento penal. Enquanto aguarda pela perícia, o ex-presidente permanece sob vigilância e sem contato direto com o mundo externo, em meio a um cenário político repleto de complexidades e incertezas.

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