Justiça bloqueia metade de prêmio da Mega-Sena de alagoana após ex-marido pedir parte na Justiça; entenda a polêmica.

O Tribunal de Justiça de Alagoas bloqueou metade do prêmio de R$ 103 milhões que uma alagoana ganhou na Mega-Sena em outubro de 2020. A decisão foi tomada em dezembro de 2023, após o ex-marido da ganhadora entrar com um processo solicitando metade do prêmio, no valor de R$ 66 milhões, além de danos morais e materiais.

No entanto, a Justiça encontrou apenas R$ 22,5 milhões em contas diferentes e liberou 10% desse montante em um despacho judicial emitido em fevereiro do ano passado. O processo foi movido pelo ex-marido, um motorista de kombi, depois de um casamento relâmpago de 9 meses. O relacionamento do casal começou em abril de 2020, seguido por um noivado em agosto e o casamento em outubro.

A questão central do processo é se o casal estava em uma união estável antes do casamento, o que daria ao ex-marido direito a parte do prêmio. No entanto, a defesa da ganhadora alega que o relacionamento dos dois durou apenas sete meses, não moravam juntos e não tinham uma união estável registrada em cartório.

O ex-marido argumenta que tinham relações sexuais antes do casamento e dormiam juntos em um colchonete de solteiro na barraca da mulher. Porém, ela nega a intimidade antes do casamento, afirmando ser evangélica e seguindo os princípios da sua religião.

A defesa do ex-marido também alega que os dois tinham uma conta conjunta, mas documentos mostram que se tratava de uma conta individual dela. O processo ainda está em andamento, com a decisão sobre o futuro do dinheiro da Mega-Sena ainda pendente. A disputa judicial entre o casal continua e o destino do prêmio permanece incerto.

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