No entanto, a Justiça encontrou apenas R$ 22,5 milhões em contas diferentes e liberou 10% desse montante em um despacho judicial emitido em fevereiro do ano passado. O processo foi movido pelo ex-marido, um motorista de kombi, depois de um casamento relâmpago de 9 meses. O relacionamento do casal começou em abril de 2020, seguido por um noivado em agosto e o casamento em outubro.
A questão central do processo é se o casal estava em uma união estável antes do casamento, o que daria ao ex-marido direito a parte do prêmio. No entanto, a defesa da ganhadora alega que o relacionamento dos dois durou apenas sete meses, não moravam juntos e não tinham uma união estável registrada em cartório.
O ex-marido argumenta que tinham relações sexuais antes do casamento e dormiam juntos em um colchonete de solteiro na barraca da mulher. Porém, ela nega a intimidade antes do casamento, afirmando ser evangélica e seguindo os princípios da sua religião.
A defesa do ex-marido também alega que os dois tinham uma conta conjunta, mas documentos mostram que se tratava de uma conta individual dela. O processo ainda está em andamento, com a decisão sobre o futuro do dinheiro da Mega-Sena ainda pendente. A disputa judicial entre o casal continua e o destino do prêmio permanece incerto.