A decisão foi proferida pela 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, e permite que a acusada permaneça na residência de sua mãe entre os dias 20 de dezembro e 5 de janeiro. Contudo, a Justiça estabelece que ela deve manter todas as medidas cautelares determinadas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, que monitora sua localização.
Além da permissão para passar o Natal e o Ano-Novo com sua família, a ordem judicial também impõe que Karen permaneça em sua residência durante o período noturno, assim como nos finais de semana e feriados, respeitando todas as condicionantes impostas pelo Judiciário. Essa medida é vista como uma tentativa de equilibrar o direito da acusada de estar com seus familiares nas festividades com a necessidade de garantir a segurança e a ordem pública.
Karen é viúva de Wagner Ferreira da Silva, conhecido como Cabelo Duro, que foi um dos líderes mais proeminentes do PCC. Sua prisão ocorreu em meio a uma investigação que revelou atividades relacionadas a grandes movimentações financeiras e um esquema de lavagem de dinheiro vinculado à facção criminosa. Durante a operação de detenção, as autoridades apreenderam mais de R$ 1 milhão e cerca de US$ 50 mil em posse da investigada, levantando suspeitas sobre a origem desses valores.
Atualmente, Karen segue sob monitoramento pelas autoridades, enquanto o processo judicial e as investigações em curso continuam seu andamento. Essa situação evidencia não apenas as complexidades do sistema judicial, mas também os desafios de lidar com organizações criminosas e o impacto dessas ações na sociedade. O desdobramento desse caso poderá ter implicações significativas tanto para a acusada quanto para a facção à qual ela está ligada.
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