JUSTIÇA – Áudio revela agente da PF vazando informações sobre segurança de Lula na transição de governo; investigações seguem trama golpista de Bolsonaro.



Áudio da PF revela agente vazando informações sobre segurança de Lula durante transição de governo

Recentemente, a Polícia Federal (PF) teve acesso a um áudio que expõe a conduta de um agente da instituição, acusado de divulgar informações sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o período de transição de governo. O agente em questão, identificado como Wladmir Matos Soares, fazia parte da equipe externa de segurança encarregada de monitorar os arredores do hotel onde Lula estava hospedado durante a transição. Vale ressaltar que Soares se encontra detido desde novembro do ano anterior.

No áudio obtido pela PF, Soares comunica ao militar do Exército Sergio Cordeiro, lotado na Presidência da República, que agentes não identificados haviam comparecido ao hotel de Lula. Estes indivíduos teriam alegado pertencer à Polícia Federal, mas se recusaram a se identificar. O agente ainda menciona que os supostos policiais afirmaram estar em uma missão secreta e não forneceram mais detalhes sobre o ocorrido.

Posteriormente, Soares revela a Cordeiro que os agentes misteriosos eram na verdade do Comando de Operações Táticas (COT), um grupo de elite da PF. De acordo com o diálogo transcrito, o COT foi chamado para reforçar a segurança do presidente eleito após os ataques ocorridos em Brasília logo após a diplomação de Lula.

As informações sobre o monitoramento de Lula vieram à tona no ano passado, quando Jair Bolsonaro e outros 39 indivíduos foram indiciados pela PF por participação em uma suposta trama golpista. Recentemente, a PF tornou públicos os áudios que embasaram as investigações, após o ministro Alexandre de Moraes levantar o sigilo da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), envolvendo os acusados por tentativa de golpe de Estado.

Esses episódios reforçam a importância da transparência e integridade no trabalho dos agentes públicos, bem como a necessidade de investigações rigorosas para coibir qualquer conduta que comprometa a segurança e estabilidade institucional do país.

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