O cerne da questão envolve suspeitas de que fraudes financeiras possam ter movimentado a colossal quantia de R$ 17 bilhões através da emissão de títulos de créditos falsos. Desde 2024, os investigados se encontram sob a mira da Polícia Federal, inseridos na chamada “Operação Compliance Zero”, que teve início em 18 de novembro de 2025. Na ocasião, Vorcaro foi preso no Aeroporto de Guarulhos (SP), logo após a Fictor Holding Financeira anunciar a compra do Banco Master, que enfrentava a liquidação extrajudicial por dificuldades financeiras.
Além de Vorcaro, outros sócios da instituição financeira, incluindo Augusto Ferreira Lima, Luiz Antonio Bull, Alberto Feliz de Oliveira e Angelo Antonio Ribeiro da Silva, também foram detidos. Contudo, receberam autorização da Justiça Federal para responder ao processo em liberdade, com a imposição de monitoramento por tornozeleira eletrônica. As condições incluem a proibição de exercer funções no setor financeiro, interagir com outros investigados e viajar para fora do país.
Toffoli, relator do caso no STF, teve a tramitação do processo alterada para a Corte após acolher um pedido feito pela defesa de Vorcaro. Esse pedido se deveu à citação de um deputado federal no processo, que possui foro privilegiado, justificando assim a necessidade de que o caso seja conduzido pelo STF e não pela Justiça Federal em Brasília. A mudança gera uma série de implicações legais e repercussões maiores em um caso que continua a capturar a atenção do público e das autoridades devido à sua gravidade e ao montante envolvido.
