O Vasco da Gama emitiu um comunicado nas redes sociais afirmando que o atleta apresentou sua identificação e tentou explicar que era membro do clube, mas suas alegações foram desconsideradas. O clube classificou a prisão como injusta e informou que acionou seu departamento jurídico para buscar reparação para o ocorrido. A Defensoria Pública do Estado também está acompanhando o caso e providenciando assistência à família do atleta.
De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar, os policiais foram acionados para atender uma ocorrência de furto na Avenida Presidente Vargas. Os suspeitos teriam sido identificados como estando a bordo de um ônibus da linha 472, que trafega entre a zona sul e a zona norte da cidade. Quatro menores foram abordados pela polícia, e dois aparelhos celulares foram encontrados com eles.
A Polícia Militar afirmou que os telefones foram devolvidos às vítimas, mas nenhuma delas reconheceu os adolescentes como os autores do furto. Eles foram conduzidos à delegacia, onde o caso foi registrado, e posteriormente foram liberados. A corporação informou que instaurou um procedimento para analisar a conduta dos policiais responsáveis pela detenção.
O Vasco da Gama e a família do atleta estão em busca de justiça e reparação para o caso. Enquanto isso, a indignação diante da discriminação e tratamento injusto do adolescente continua a gerar repercussão. Espera-se que as investigações sobre o ocorrido sejam conduzidas de forma transparente e que medidas sejam tomadas para evitar casos semelhantes no futuro.