As investigações apontaram que um policial militar foi preso durante uma operação realizada pela Corregedoria da Polícia Militar, por suspeita de ser um dos responsáveis pelos disparos que vitimaram o delator. O secretário da Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, explicou que técnicas de investigação como quebra de sigilo telefônico e reconhecimento facial foram fundamentais para identificar e localizar o suspeito.
Além disso, a operação deflagrada pela Corregedoria resultou na prisão de um total de 15 policiais militares e na realização de sete mandados de busca e apreensão. De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), os militares investigados favoreciam membros do PCC, fornecendo proteção, evitando prisões e prejuízos financeiros aos criminosos. Inclusive, alguns eram responsáveis por garantir a segurança do próprio delator no dia do trágico assassinato.
Segundo o secretário Derrite, o inquérito policial militar revelou que os policiais envolvidos tinham conhecimento das atividades criminosas de Gritzbach, mesmo após a delação premiada feita ao Ministério Público. Foi determinada a prisão temporária do suspeito de ter realizado os disparos, com base no Código Penal Militar, devido à organização de militares com armamento para prática de violência.
A DHPP continua as investigações para identificar o mandante por trás do assassinato de Gritzbach. A delegada Ivalda Aleixo informou que existem duas linhas de investigação avançadas, apontando que o crime foi encomendado por um membro do PCC. O suspeito do crime já está sob custódia e aguarda novos desdobramentos das investigações.
O desenrolar dos fatos nesse caso trágico revela a complexidade das relações entre o crime organizado e agentes de segurança pública, gerando grande comoção e indignação na sociedade. A justiça está empenhada em esclarecer todos os detalhes desse crime hediondo e responsabilizar os envolvidos, garantindo a segurança e a integridade da população.