Em nota, a Arquidiocese informou que decidiu pelo arquivamento da investigação, após considerar as conclusões do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e da Justiça Paulista. A organização também comunicou a Santa Sé sobre a decisão. O advogado de Lancellotti, Luiz Eduardo Greenhalgh, reforçou que se trata de uma montagem, um vídeo falso.
O material em questão havia sido entregue ao presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, em janeiro, pelo vereador Rubinho Nunes, do mesmo partido. Nunes é o autor do requerimento de comissão parlamentar de inquérito (CPI) que tem como objetivo investigar o padre Lancellotti e organizações sociais que apoiam pessoas em situação de rua no centro de São Paulo.
O vídeo em questão foi entregue à Cúria Metropolitana e ao Ministério Público, e continha uma suposta videochamada entre um homem que alegavam ser o padre e um rapaz menor de idade. Após procedimento investigativo, tanto a Arquidiocese quanto o MPSP concluíram que não havia materialidade na denúncia, resultando no arquivamento do inquérito.
Além disso, a Arquidiocese afirmou que permanece atenta a elementos verdadeiros sobre os fatos denunciados, mantendo distância de interesses ideológicos e políticos. A entidade destacou que sete vereadores paulistanos retiraram o apoio à instauração da CPI após se sentirem enganados pelo autor do requerimento, já que o texto não mencionava o padre.
Em um posicionamento oficial, a Arquidiocese de São Paulo ressaltou que solicitou, por e-mail, ao vereador Milton Leite que enviasse o material referente à suposta denúncia contra o Padre Júlio Renato Lancellotti. Após analisar o material, a Arquidiocese concluiu pelo arquivamento da investigação, em consonância com as conclusões do MPSP e da Justiça Paulista.
A Cúria Metropolitana de São Paulo reforçou que continua atenta a ulteriores elementos de verdade sobre os fatos denunciados, mantendo uma postura serena e objetiva diante do caso.
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