A defesa de Baldwin argumentou que as autoridades suprimiram evidências cruciais para o caso, levando a juíza Mary Marlowe Sommer a concordar com a anulação do julgamento. Segundo a defesa, um conjunto de balas entregue às autoridades em março foi ocultado, o que comprometeu a condução do processo.
O ator estava manuseando uma arma cenográfica durante o ensaio quando um disparo acidental resultou na morte de Hutchins e ferimentos no diretor do filme. Baldwin alegou não saber que a arma estava carregada e afirmou não ter puxado o gatilho. Os promotores argumentaram que ele agiu de forma irresponsável no set e mudou sua versão dos fatos diversas vezes desde o incidente.
Halyna Hutchins, uma talentosa diretora de fotografia em ascensão na indústria cinematográfica, perdeu a vida aos 42 anos. Nascida na Ucrânia e criada em uma base militar soviética no Círculo Polar Ártico, deixou marido e filho. O trágico incidente ocorreu durante a gravação de uma cena em uma capela no Novo México, onde Baldwin ensaiava uma cena com um revólver, acreditando que a arma estava descarregada.
Apesar das tentativas anteriores da defesa de Baldwin de arquivar o caso, a anulação do julgamento trouxe um novo capítulo à história, deixando questões em aberto sobre a responsabilidade do ator na tragédia. O futuro desse caso agora permanece incerto, enquanto familiares e colegas de trabalho lamentam a perda de Halyna Hutchins e buscam por respostas sobre o que realmente aconteceu naquele fatídico dia de outubro de 2021.