JUSTIÇA –

Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, é preso durante treino; STF executa penas de 24 anos após tramoia golpista

Na última terça-feira, 25 de outubro, o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, foi preso em Brasília enquanto se exercitava em uma academia de ginástica. Sua detenção ocorreu após a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou a execução da pena de 24 anos por sua ligação com uma trama golpista. Esse desdobramento foi parte de uma série de prisões relacionadas ao mesmo caso que mobilizou a atenção nacional.

As informações sobre a prisão de Garnier e de outros envolvidos foram reveladas nas atas das audiências de custódia, que ocorreram no dia seguinte, 26 de outubro. Essas audiências, exigidas pelo STF para a formalidade do processo, não apresentaram irregularidades no cumprimento dos mandados de prisão. Todos os presos, ao serem chamados, confirmaram que as detenções foram efetuadas dentro da legalidade pelo corpo de agentes da Polícia Federal.

Além de Garnier, outras figuras de destaque foram detidas. O general Augusto Heleno, que foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi preso em sua residência, enquanto o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, também foi capturado em sua casa, ambas localizadas na capital federal. O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, foi apreendido no escritório de seu advogado. Por sua vez, o ex-presidente Jair Bolsonaro já estava detido e recebeu a ordem de prisão definitiva na Superintendência da Polícia Federal.

Os documentos relacionados a essas audiências delineiam as penas e os locais de detenção de cada um dos condenados. Jair Bolsonaro, o ex-presidente da República, recebeu uma pena de 27 anos e três meses e está detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O general Braga Netto, que foi ministro de Bolsonaro e candidato a vice-presidente em 2022, encontra-se preso na Vila Militar, no Rio de Janeiro, com uma pena de 26 anos. As condenações se estendem a outros envolvidos, incluindo Almir Garnier, que cumpre sua pena em Brasília, e Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, ambos detidos nas instalações do Comando Militar do Planalto. Essa sequência de eventos marca um capítulo crítico na política nacional, levantando debates sobre a integridade das instituições e o estado de direito no Brasil.

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