JUSTIÇA – Aliados de Bolsonaro montaram “operação de resgate” de joias sauditas desviadas, conclui PF em relatório indiciando ex-presidente e mais 11.



Aliados de Jair Bolsonaro são acusados de montar uma operação para resgatar joias sauditas desviadas durante o governo do ex-presidente. A Polícia Federal concluiu essa investigação e indiciou Bolsonaro e outras 11 pessoas envolvidas no suposto esquema.

Segundo o relatório da PF, parte das joias estava nos Estados Unidos, aguardando compradores, mas foram resgatadas às pressas e enviadas ao Brasil após a divulgação de matérias jornalísticas sobre o esquema de venda ilegal dos itens e a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) para a devolução dos bens.

A investigação conseguiu rastrear pelo menos três conjuntos de joias que foram resgatados. Um kit masculino da marca Chopard foi retirado de uma loja em Nova Iorque. O segundo kit, contendo um relógio Rolex de ouro branco, estava em Miami e foi retirado pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. O terceiro conjunto de esculturas presenteadas por autoridades do Bahrein estava na casa do pai de Mauro Cid, Mauro Lourena Cid, general da reserva do Exército, também nos Estados Unidos.

A PF informou que um relógio da marca Patek Philippe desapareceu durante a operação de resgate das joias.

O relatório aponta que Mauro Cesar Lourena Cid seria responsável por receber os recursos da venda dos bens em nome de Jair Bolsonaro, evitando que o dinheiro passasse por mecanismos de controle e pelo sistema financeiro formal.

A Agência Brasil está tentando contatar a defesa de Bolsonaro para comentar o caso.

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