Os advogados responsáveis pelo caso, Luís Henrique Cesar Prata, Gabriela Leonel Venâncio e Francisco Eslei de Lima da Prata Advocacia em Brasília, informaram que tomaram conhecimento parcial da decisão do Supremo Tribunal Federal e que irão se manifestar nos autos do processo após terem plena ciência dos fatos que levaram à prisão do general Braga Netto.
De acordo com o relatório da Polícia Federal, há diversos elementos de prova que indicam a participação do general Walter Braga Netto na tentativa de obstruir as investigações e controlar as informações fornecidas, alterando a realidade dos fatos apurados. O ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga a trama golpista, destacou a gravidade da participação de Braga Netto nos fatos investigados, descrevendo-o como tendo um papel de liderança, organização e financiamento na tentativa de golpe.
Além disso, novos depoimentos de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, revelaram indícios de que o general Braga Netto atuou repetidamente para dificultar as investigações. Os desdobramentos da operação “Contragolpe” reforçaram a importância da investigação e a seriedade das acusações contra o general.
Diante desse cenário, a prisão do general Braga Netto levanta questionamentos sobre o futuro político do Brasil e o papel das Forças Armadas no contexto atual. As investigações devem prosseguir para esclarecer os fatos e garantir a plena justiça no caso.