Durante a audiência, o advogado destacou que fez várias petições ao ministro, mas não deu detalhes sobre o conteúdo das solicitações. Além disso, Vilardi comentou sobre a divulgação de novos áudios da Polícia Federal relacionados à investigação que resultou no inquérito do golpe, afirmando que não acreditava que essas novas informações complicariam a situação de Bolsonaro.
Na semana passada, Bolsonaro e outras 33 pessoas foram denunciadas ao STF. A denúncia será avaliada pela Primeira Turma da Corte, formada pelo relator Alexandre de Moraes e pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso a maioria dos ministros decida pela aceitação da denúncia, Bolsonaro e os demais acusados se tornarão réus e responderão a uma ação penal no STF.
O julgamento ainda não tem data definida, mas, de acordo com os trâmites legais, é possível que ocorra ainda neste primeiro semestre de 2025. Conforme o regimento interno do STF, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais e, como o relator integra a Primeira Turma, é esse colegiado que analisará o caso.
A defesa de Bolsonaro segue em busca de meios legais para contestar a delação de Mauro Cid e reafirmar a inocência do ex-presidente diante das acusações apresentadas. A expectativa é de que o desenrolar desse processo seja acompanhado de perto pela população e pelos meios de comunicação, uma vez que trata-se de uma questão envolvendo um ex-presidente da República e seu possível envolvimento em um caso de repercussão nacional.