Juros futuros recuam alinhados ao dólar, enquanto Treasuries se mantêm estáveis; mercado aguarda sinalizações do governo e queda na produção industrial.

Na manhã desta quarta-feira, 3 de junho, os juros futuros apresentam queda no mercado financeiro, acompanhando a tendência de recuo do dólar e se contrastando com a estabilidade dos retornos dos Treasuries. Após um fechamento em baixa das taxas curtas e médias na terça-feira, os investidores aguardam ansiosamente por sinais do governo em relação à escalada do dólar e aos problemas fiscais que tem preocupado o mercado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, devem se reunir ainda hoje para discutir esses temas em pauta.

Além disso, o mercado também está digerindo a notícia de que a produção industrial teve uma queda menor do que a esperada no mês de maio, o que pode indicar um cenário mais favorável para a economia nos próximos meses.

Por volta das 9h15, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 registrava uma queda na taxa, passando de 10,785% para 10,750%. Já o contrato para janeiro de 2027 cedia para 11,940%, saindo de 12,020% no ajuste anterior. Enquanto isso, o vencimento para janeiro de 2029 recuava para 12,295%, comparado aos 12,371% do ajuste anterior.

No mercado cambial, o dólar à vista apresentava uma queda de 0,31%, sendo cotado a R$ 5,6479. Enquanto isso, o juro da T-note de 10 anos estava em 4,432%, ligeiramente acima do valor registrado anteriormente, de 4,430%.

Diante desse cenário de queda nos juros futuros e dólar, os investidores permanecem atentos às movimentações do governo e aos indicadores econômicos que podem impactar o mercado nos próximos dias. A reunião entre o presidente e ministro da Fazenda pode trazer maior clareza e direcionamento para as questões fiscais e cambiais que têm preocupado os agentes econômicos.

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