Juros futuros em alta com queda do dólar e dados dos EUA; taxas de DI para janeiro de 2026 e 2027 avançam.



Os juros futuros iniciaram a manhã desta quinta-feira, 26, com tendência de alta, acompanhando o movimento dos rendimentos dos Treasuries mesmo diante da queda acentuada do dólar, que recuou mais de 1%. Nos Estados Unidos, os yields dos títulos do Tesouro começaram a subir após as encomendas de bens duráveis permanecerem estáveis em agosto, surpreendendo as projeções que apontavam para uma queda de 2,7%. Além disso, os pedidos de auxílio-desemprego registraram uma redução para 218 mil, ficando abaixo da expectativa de 224 mil.

Por volta das 9h41 desta manhã, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 apresentava uma elevação para 12,150%, comparado ao fechamento anterior de 12,086%. Já o DI para janeiro de 2027 subiu para 12,150%, frente aos 12,111% registrados anteriormente, enquanto o vencimento para janeiro de 2029 avançou para 12,245%, acima dos 12,237% reportados na quarta-feira, 25.

Esses movimentos no mercado financeiro refletem a sensibilidade dos investidores diante de indicadores econômicos importantes nos EUA, que impactam diretamente as perspectivas para os juros futuros no Brasil. A reação dos rendimentos dos Treasuries e do dólar influenciam diretamente no comportamento dos juros futuros e sinalizam possíveis mudanças de cenário para os investidores locais.

É importante destacar que essa volatilidade nos juros futuros demanda atenção por parte dos agentes do mercado, que buscam se posicionar estrategicamente para mitigar os riscos e aproveitar as oportunidades que surgem nesse cenário. A análise constante dos indicadores econômicos globais se torna fundamental para compreender e reagir às oscilações do mercado de juros futuros.

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