Os réus foram ouvidos e tiveram suas penas definidas. Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo e Vinícius Ricardo de Araújo da Silva foram condenados a penas que variam de 37 anos a 40 anos de reclusão. Por outro lado, João Marcos Gomes de Araújo e Maria Selma Gomes Meira foram absolvidos das acusações.
Durante o julgamento, a promotora de Justiça Adilza de Freitas, titular da 42ª Promotoria de Justiça, atuou ao lado do assistente de acusação Bruno Vasconcelos Barros. A defesa dos réus procurou apresentar contradições nos depoimentos e buscar brechas para a absolvição, mas a acusação focou em evidenciar a participação ativa dos réus no crime.
Maria Marta Pinto, viúva de João Assis, relatou em seu depoimento a dor e a estranheza de não ter notícias do marido no dia do crime. Ela destacou a influência negativa da morte do marido na família, causando problemas psicológicos e emocionais. Além disso, uma testemunha menor na época do crime corroborou parte do relato, confirmando a participação dos réus no assassinato.
Durante os debates orais, a promotora Adilza de Freitas mencionou a crueldade do crime, descrevendo os momentos de tortura, asfixia e apedrejamento que João Assis sofreu antes de sua morte. A acusação buscou incriminar os réus, evidenciando a brutalidade do crime e a motivação por questões fiscais relacionadas ao estabelecimento do “Ponto 29”.
O Tribunal do Júri foi palco de fortes emoções, com a defesa e a acusação apresentando seus argumentos. No final, a justiça foi feita, com a condenação dos réus e a absolvição de outros, em um desfecho que traz um pouco de alívio para a família e para a sociedade que acompanharam o desenrolar desse trágico caso.