O réu foi julgado e condenado por homicídio qualificado, motivado por razões fúteis, bem como pelo emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Além do homicídio, Matos também foi sentenciado por furto, tendo levado a motocicleta de Edmilson após o crime.
Edmilson trabalhava no terminal rodoviário da cidade e foi encontrado sem vida no quintal de sua casa. A descoberta do crime se deu graças à percepção dos vizinhos, que notaram manchas de sangue na porta da vítima e acionaram a Polícia Militar.
A brutalidade do assassinato foi um ponto destacado durante o julgamento. Segundo relatos, o criminoso surpreendeu Edmilson dentro de sua casa e desferiu várias facadas, todas direcionadas ao pescoço, utilizando três facas, que quebraram devido à força aplicada. “Foi um crime bárbaro, de uma frieza tremenda”, afirmou o promotor do Ministério Público Estadual, Thiago Riff. Ele também destacou que o veredicto trouxe algum alívio aos familiares e amigos da vítima, assegurando que o ato não permanecerá impune.
O desfecho do caso ocorreu quatro dias após o crime, em 2 de junho, quando Matos foi encontrado utilizando a motocicleta de Edmilson e portando outros itens pertencentes à vítima. A captura do suspeito e sua posterior condenação foram vistas como um exemplo de resposta eficaz do sistema de justiça e autoridade policial, o que foi sublinhado como um consolo para a comunidade abalada.
Este caso ressalta a importância da colaboração entre comunidade e autoridades para o esclarecimento de crimes violentos. A atenção dos vizinhos e a rápida resposta da Polícia Militar foram essenciais para a resolução do crime, ilustrando como a vigilância comunitária pode desempenhar um papel vital na segurança pública.
A condenação de José Antônio Silva Matos serve não apenas como uma punição por um ato hediondo, mas também como um alerta contra a impunidade em crimes violentos, reforçando a fé da sociedade na justiça.