A acusação inclui feminicídio e ocultação de cadáver, e o magistrado destacou que o assassinato foi executado de maneira fútil e cruel, impedindo qualquer defesa por parte da vítima. Além disso, o réu, com apenas 23 anos, é acusado de corromper menores, pois estava envolvido romanticamente com a filha da vítima, uma adolescente de 13 anos. Conforme apuração, a adolescente teria sido cúmplice no crime, ajudando a matar Flávia e a esconder o corpo. Antes do assassinato, Leandro e a adolescente teriam alugado uma casa no bairro Benedito Bentes, onde passaram a noite após o crime.
Outro fator significativo do caso é a participação de Ademir da Silva Araújo, pai de Leandro, que também irá a júri popular. Ademir confessou ter auxiliado na ocultação do cadáver. Embora inicialmente preso, ele foi liberado para aguardar o julgamento em liberdade, com base na pena máxima de três anos para o crime de ocultação de cadáver, inferior ao exigido para manutenção da prisão preventiva.
Este caso agitou a comunidade alagoana, destacando temas urgentes como a violência doméstica, o feminicídio e a exploração de menores. A sociedade segue atenta ao desfecho desse julgamento, esperando justiça para a brutal morte de Flávia dos Santos Carneiros.