Julgamento dos acusados pela morte de ativista político em Rio Largo será no dia 17 de fevereiro. Ministério Público acusa agentes da Segurança Pública.

No dia 17 de fevereiro, está marcado o julgamento dos acusados pelo assassinato do ativista político Kléber Malaquias, que foi morto a tiros em um bar na cidade de Rio Largo, em Alagoas. O Ministério Público do Estado acusou sete pessoas, incluindo agentes e ex-agentes da Segurança Pública local, sendo que quatro delas serão julgadas como réus.

O crime ocorreu em julho de 2020 e está sendo tratado como homicídio duplamente qualificado, devido à forma como foi cometido. A vítima não teve chance de se defender e o assassinato foi supostamente motivado por uma promessa de recompensa. O julgamento estava inicialmente previsto para julho de 2024, mas foi adiado devido a uma fraude processual que veio à tona.

O Ministério Público, em colaboração com a Polícia Federal, descobriu conversas que revelaram um plano para plantar provas falsas e incriminar uma pessoa que já havia falecido. Os promotores de Justiça Lídia Malta e Thiago Riff estão encarregados da acusação no caso. A descoberta da tentativa de fraude processual levou ao adiamento do julgamento para que as investigações pudessem ser aprofundadas.

O caso de Kléber Malaquias chocou a comunidade local e levantou questões sobre a segurança pública e a integridade dos agentes envolvidos. O julgamento dos acusados será um momento crucial para a busca por justiça e para que sejam esclarecidas as circunstâncias que levaram à morte do ativista político. A expectativa é de que a decisão do júri traga respostas à família e à sociedade sobre esse caso que ainda gera muita comoção e indignação.

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