De acordo com as investigações, Elizabete havia solicitado uma medida protetiva contra o ex-marido devido a episódios de violência doméstica. No entanto, essa medida foi concedida somente após o crime ter sido cometido, e a vítima recebeu a intimação três dias após o assassinato. O Ministério Público sustenta que o crime foi motivado por vingança e interesses financeiros, uma vez que o acusado não aceitava o fim do relacionamento e exigiu uma quantia em dinheiro para se separar da vítima.
Durante o julgamento, houve relatos de que Evanderson abordou Elizabete em uma rua do bairro, sacou uma arma e atirou contra ela enquanto a mesma tentava resistir. A promotoria classificou o caso como feminicídio, ressaltando a perversidade do crime e a relação direta com a condição de gênero da vítima.
Os familiares de Elizabete continuam mobilizados em frente ao fórum exigindo justiça e a condenação do acusado. Vestidos com camisetas estampando a imagem da vítima, eles seguram cartazes e faixas, demonstrando a dor pela perda da ente querida. A cena emocionante reflete a revolta e indignação diante de mais um caso de feminicídio que choca a sociedade alagoana.
A comoção em torno do julgamento é evidente, e a esperança é de que a justiça seja feita em nome de Elizabete e de tantas outras vítimas de violência de gênero. A luta contra o feminicídio e a violência doméstica segue como um desafio urgente para a sociedade como um todo.