Juíza que usou gíria “vacilei” reconsidera decisão e inclui meme do Homem-Aranha em processo judicial, causando polêmica.



A magistrada substituta da 1ª Vara Federal de Volta Redonda (RJ), Karina Dusse, ganhou destaque na mídia por sua forma peculiar de despachar processos judiciais. Em uma ocasião, ela utilizou a gíria “vacilei” ao reconsiderar uma decisão, o que chamou a atenção de muitos. Outro episódio curioso envolvendo a juíza foi quando ela inseriu um meme do Homem-Aranha em um processo judicial para ilustrar uma situação de confusão na distribuição de um ofício.

Essas atitudes inusitadas de Karina Dusse não passaram despercebidas pela corregedora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), desembargadora federal Leticia de Santis Mello. Em um ofício emitido recentemente, a corregedora orientou os magistrados a terem “prudência” e “parcimônia” ao fazer uso de referências culturais no ambiente jurídico. A medida foi tomada após a repercussão dos despachos criativos da juíza.

Além disso, a coluna “Grande Angular” revelou que Karina Dusse também usou a expressão “vacilei” em outro processo, ao reconhecer um erro e mudar sua decisão. A forma despojada e informal com que a juíza se comunica nos despachos tem chamado a atenção e gerado debates sobre a adequação do uso de linguagem coloquial no meio jurídico.

Diante desses episódios, é evidente que a atuação de Karina Dusse está gerando reflexões sobre os limites da formalidade no âmbito do Judiciário. A conexão entre linguagem jurídica e linguagem cotidiana levanta questões importantes sobre a comunicação e a transparência no sistema judiciário brasileiro. Enquanto alguns elogiam a inovação e a acessibilidade da magistrada, outros questionam a adequação e a seriedade de suas manifestações em despachos oficiais.

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