O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), ambos do MPPE, se manifestaram a favor do arquivamento das investigações contra o sertanejo e os sócios da Vaidebet, alegando falta de provas que justificassem uma ação penal contra eles.
No entanto, a juíza Andréa Calado da Cruz discordou dessa posição, considerando “contraditório e incompreensível” o pedido de arquivamento ao mesmo tempo em que sugeriam o envio dos documentos ao Ministério Público da Paraíba. Ela classificou essa postura como ambígua e sem clareza.
Diante disso, a magistrada decidiu encaminhar os autos do processo à Procuradoria-Geral de Justiça de Pernambuco para que a instituição se posicione de maneira definitiva, determinando se o caso deve ser arquivado ou se as investigações devem prosseguir.
O embate entre a juíza e os integrantes do MPPE ficou evidente durante o processo, com acusações mútuas de falta de clareza e imparcialidade. O Gaeco chegou a apresentar um recurso contra a magistrada, alegando que ela “falta com a verdade” e demonstra paixão pelo caso.
A defesa de Gusttavo Lima e de suas empresas negou qualquer envolvimento em atividades ilícitas, afirmando que colaboraram com as autoridades e apresentaram documentos que comprovam a legalidade de suas operações. A Procuradoria-Geral de Justiça de Pernambuco também determinou o arquivamento do inquérito policial por falta de indícios de crimes.
O desfecho desse caso complexo ainda está em aberto, com a expectativa de uma decisão definitiva por parte das autoridades competentes. Enquanto isso, a polêmica em torno das investigações envolvendo Gusttavo Lima continua a gerar repercussões e debates sobre a conduta das partes envolvidas.