Juíza Fátima Pirauá está liberada para julgar recurso entre Rede Globo e TV Gazeta, decisão pode encerrar relação comercial.



A juíza Fátima Pirauá está autorizada a atuar no julgamento do recurso movido pela Rede Globo, que pode resultar no fim da relação comercial entre a emissora carioca e a TV Gazeta, uma das empresas de Collor. A solicitação foi feita pelo portal Qr.sabr.com através de mensagem de correio eletrônico enviada à assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ–AL), que confirmou a participação da juíza no julgamento da 3ª Câmara Cível do TJAL agendado para a próxima quinta-feira, dia 6, a partir das 9h.

Esse pedido foi feito para evitar possíveis impedimentos ou suspeição, como alegado anteriormente pelo desembargador Alcides Gusmão, o que causou um adiamento no caso. Adiamentos como esse podem beneficiar as estratégias das empresas de Collor para manter a relação comercial com a Globo, mesmo contra a vontade da emissora.

O processo em questão se refere a uma liminar concedida pelo juiz da 10ª Vara Cível da Comarca da Capital, Leo Denisson Almeida, determinando a manutenção da retransmissão do sinal da Globo pela TV Gazeta. As empresas alegam que sem essa receita, a emissora local não teria como se sustentar.

O recurso movido pela Rede Globo será apreciado pela Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas, cujo presidente é Fábio Bittencourt e o relator é o desembargador Paulo Zacarias. A juíza Fátima Pirauá, juíza de primeiro grau atuando como convocada, substituirá Alcides Gusmão durante suas férias, sem necessidade de sorteio para a escolha de outro integrante.

Os últimos meses foram marcados por contestações sobre a substituição de Gusmão, com Bittencourt tentando nomear Sebastião Vasconcellos Britto Júnior, o que foi contestado por questões legais. No entanto, a atuação de Fátima Pirauá neste julgamento não implica em antecipação de voto ou divulgação do teor de sua decisão. Desde que os julgadores não revelem seus votos antes do momento apropriado, não há motivos para impedi-los de participar do julgamento de forma imparcial.

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