O conflito se iniciou quando a advogada Ruth solicitou a transcrição do prontuário da paciente, alegando que o documento escrito pelo médico era ilegível e partes eram incompreensíveis. A juíza, por sua vez, afirmou que a história da transcrição não iria dar certo e pediu que um advogado do hospital processado verificasse a viabilidade da solicitação. A advogada insistiu que o direito de ter acesso a uma transcrição legível do conteúdo era do paciente.
A discussão tomou maior proporção quando a juíza concedeu um prazo de 5 dias para que a advogada fizesse o pedido por escrito, mas Ruth preferiu a solicitação oral para evitar prolongar o processo. Foi nesse momento que o bate-boca se intensificou, com a juíza chegando a acusar a advogada de causar tumulto na audiência.
O vídeo da audiência mostrou claramente a troca de acusações e a tensão entre as partes. A juíza Ana Maria se mostrou irritada com a situação e chegou a reclamar, sem perceber que o microfone estava ligado, que poderia estar fazendo outras atividades. Essa atitude foi criticada pela advogada Ruth, que considerou a postura da magistrada como falta de decoro e desrespeito.
A reação da juíza no episódio gerou polêmica e críticas, levantando questões sobre o comportamento dos magistrados em audiências virtuais. O Metrópoles tentou entrar em contato com o Tribunal de Justiça do Maranhão para obter um posicionamento sobre o ocorrido, mas até o momento não obteve retorno.
Episódios como esse destacam a importância do respeito e da cordialidade nas relações entre magistrados, advogados e demais envolvidos em processos judiciais, demonstrando a necessidade de condutas adequadas durante audiências virtuais. A transparência e o zelo pelas normas processuais são essenciais para a garantia de um ambiente jurídico harmonioso e eficaz.