Segundo informações que circulam no processo, Diniz, que estaria sob efeito de álcool no momento da confissão, alegou ter cometido o crime com a utilização de um machado e, posteriormente, ocultou o corpo da ex-companheira sob uma bananeira. Essa revelação chocante levou a Polícia Civil a investigar um boletim de ocorrência anterior que relatava o desaparecimento de Vanuzia, registrado em dezembro de 2024.
A situação ganha contornos ainda mais sombrios quando se observa que, em maio do mesmo ano, a vítima havia prestado depoimento à polícia, detalhando uma relação marcada por violências e abusos. Vanuzia conviveu com Diniz por uma década, período em que tiveram uma filha, mas decidiu se separar devido ao comportamento agressivo do ex-companheiro. A Justiça havia então emitido medidas protetivas em favor de Vanuzia, as quais foram ignoradas por Diniz.
No relato, Vanuzia destacou que Diniz nunca aceitou o término do relacionamento, envolvendo-se em contínuas perseguições, ameaças de morte e insultos. A gravidade da situação foi enfatizada pela própria juíza ao determinar a prisão do réu. Seabra sublinhou a frieza demonstrada por Diniz, que aparentemente ria e não manifestou qualquer sinal de tristeza no local onde o corpo foi encontrado. Essa atitude reforça a percepção de um desprezo absoluto pela vida humana e, por consequência, a necessidade de sua detenção, a fim de garantir a segurança pública e prevenir novas reincidências criminosas. A decisão da juíza representa um passo importante no combate à violência doméstica e um alerta sobre a urgência de medidas efetivas para proteger as vítimas de situações semelhantes.